Vinte de março. Vinte e uma horas e cinqüenta e um minutos. Eu atentei contra mim. Obviamente, não tive sucesso. O que seria melhor agora? Continuar tentando ou mudar parâmetros? Já não sei mais o que fazer nem como agir. Surpreendi a mim mesmo e finalmente vi os danos que a repetição de erros me submeteu. Não há suporte psicológico em mim para ver alguém que amo, sofrer tanto. Chegou-se ao extremo. Após conversa, paciência, explicação, interação, esforço, compreensão, dedicação e disposição de ambas as partes; incontrolavelmente, todos estes elementos foram se dissipando para dar lugar à raiva, revolta, mágoa e de forma lenta, mas não menos perigosa, o desespero. O desespero cega nossa sanidade. Mal consigo me fitar no espelho com vergonha do que fiz ao meu corpo e à minha alma. Essas feridas externas estão ponteadas e vão cicatrizar; porém, quando sua alma-essência se rompe, há um meio de regeneração? Consequentemente acabei afetando de forma considerável pessoas significativas e próximas a mim. Estamos em último grau, nós dois. Por que mesmo depois de tudo persistimos? Por que não seria amor? Talvez haja amor, mas falte maturidade. Então, ainda desesperado, anseio pela resolução destes enigmas: O que é certo? O certo deve ser feito? Eu tenho coragem para fazer? Qual a saída? E por fim, vou sobreviver a isso?VAMOS sobreviver a isso?
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