Dedos pueris lutando para perpetuar
algo belo, frágil, delicado...
Partido em tantos pedaços afiados
o bastante para fazer alguém sangrar...
um alguém, um nós...
Fraco demais para continuar
Mas Candido demais para se deixar
Entre broches e fotografias
Nossos olhares conjecturam entre si
Esguio e frágil, como folhas de outono
Persistente e robusto como um tronco de inverno
De ti pra mim, o qual por nós!
Da ultima busca, o ultimo beijo será o primeiro.
Entre cadarços e anéis
Sonhos e papeis
Um olhar, um sorriso, dali, eternidade
Mesmo que haja você, há também amor.
E havendo amor, havendo você
o qual deste se desfaz
entre meus versos e minhas veias
Eu desamo o que se esvai, e de mim não esvai você.
Nenhum comentário:
Postar um comentário