domingo, 3 de abril de 2011

Dissipação e Desamor



Dedos pueris lutando para perpetuar

algo belo, frágil, delicado...

Partido em tantos pedaços afiados

o bastante para fazer alguém sangrar...

um alguém, um nós...

Fraco demais para continuar

Mas Candido demais para se deixar

Entre broches e fotografias

Nossos olhares conjecturam entre si

Esguio e frágil, como folhas de outono

Persistente e robusto como um tronco de inverno

De ti pra mim, o qual por nós!

Da ultima busca, o ultimo beijo será o primeiro.

Entre cadarços e anéis

Sonhos e papeis

Um olhar, um sorriso, dali, eternidade

Mesmo que haja você, há também amor.

E havendo amor, havendo você

o qual deste se desfaz

entre meus versos e minhas veias

Eu desamo o que se esvai, e de mim não esvai você.

Nenhum comentário:

Postar um comentário